quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Larissa Damasceno.

Sou forte. Meio doce e meio ácida. Em alguns dias acho que sou fraca. E boba. Preciso de um lugar onde enfiar a cara pra esconder as lágrimas. Aí penso que não sou tão forte assim e começo a olhar pra mim. Sou forte sim, mas também choro. Sou gente. Sou humana. Sou manhosa. Sou assim. Quero que as coisas aconteçam já, logo, de uma vez. Quero que meus erros não me impeçam de continuar olhando para a frente. E quero continuar errando, pois jamais serei perfeita. Tampouco quero ser comum e normal. Quero ser simplesmente eu. Quero rir, sorrir e chorar. Sentir friozinho na barriga, nó no peito, tremedeira nas pernas. Sentir que as coisas funcionam e que tenho que trocar de jeito quando insisto em algo que não dá resultado. Quero aprender e, ainda assim, continuar criança. Quero continuar mantendo o meu cérebro no lugar onde ele se encontra: meu coração. E essa é a melhor parte de mim.

Já sentiu ciúmes de algo que nem era seu?

A pior forma de sentir a falta de alguém é estar sentado ao seu lado e saber que nunca a terá.

A espera.

Espero por ti porque acho que podes ser o homem da minha
vida. E espero por ti porque sei esperar, porque nos genes ou na
aprendizagem da sabedoria mais íntima e preciosa, há uma voz firme e
incessante que me pede para esperar por ti. E eu gosto de ouvir essa voz
a embalar-me de noite antes de, tantas e tantas vezes, te encontrar nos
meus sonhos, e a acalentar-me de manhã, quando um novo dia chega e me
faz pensar o quão longa e inglória pode ser a minha espera.”

Dedicado a R.Moreira.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"Há uma pequena chance na minha janela, que eu chamo dia. Para extravasar o meu amor, cultivar uma amizade, conhecer a história de uma senhora ou me aproximar de um vizinho. Abraçar alguém que eu gosto muito, ligar para um velho amigo, viver, viver e viver? Ah… Como eu posso reclamar da vida? Eu estou viva!"

Leve e solta...

"Confiar é uma prova de coragem e ser fiel uma prova de força".

Que seja doce...


       E a receita é uma só: fazer as pazes com você mesmo, diminuir a expectativa e entender que       felicidade não é ter. É ser." —

sábado, 5 de novembro de 2011

Leve desabafo...

Ontem depois que você foi embora confesso que fiquei triste como sempre. Mas, pela primeira vez, triste por você. Fico me perguntando que outra mulher ouviria os maiores absurdos como eu, e, ainda assim, não deixaria de olhar pra você e ver um homem maravilhoso.
Que outra mulher te veria além da sua casca? Você não entende que está perdendo o paladar para o que a vida tem de verdadeiro e bom. É tanta comida estragada, plastificada e sem sal, que você está perdendo o paladar para mulheres como eu. E você não sabe como vale a pena gostar de alguém e acordar ao lado dessa pessoa, ouvindo ela respirar quietinha enquanto dorme, linda. E quando você dorme quietinho assim, eu sei que, apesar de eu não abalar sua vida em nada, você precisa de mim.
Você não sabe como isso é infinitamente melhor do que acordar com essa ressaca de coisas erradas e vazias. Ou sozinho e desesperado pra que algum amigo reafirme que o seu dia valerá a pena. Ou com alguma garotinha boba que vai namorar sua casca. A casca que você também odeia e usa justamente para testar as pessoas “quem gostar de mim não serve pra mim”.
E eu tenho vontade de segurar seu rosto e ordenar que você seja esperto e jamais me perca e seja feliz (…) Porque, quando você está com medo da vida, é na minha mania de rir de tudo que você encontra forças. E, quando você está rindo de tudo, é na minha neurose que encontra um pouco de chão. E, quando precisa se sentir especial e amado, é pra mim que você liga. E, quando está longe de casa gosta de ouvir minha voz pra se sentir perto de você… Mas chega disso. Caiu finalmente a minha ficha do quanto você é, tão e somente, um cara burro. E do quanto você jamais vai encontrar uma mulher que nem eu nesses lugares deprê em que procura. Sabe o quê? Eu vou para a cama todo dia com 5 livros e uma saudade imensa de você. Ao invés de estar por aí caçando qualquer mala na rua pra te esquecer ou para me esquecer. Porque eu me banco sozinha e eu me banco com um coração. E não me sinto fraca ou boba ou perdendo meu tempo por causa disso. E eu malho todo dia igual a essas suas amiguinhas de quem você tanto gosta, mas tenho algo que certamente você não encontra nelas: assunto. Bastante assunto.